Red Bull Showrun leva emoção das pistas para as ruas de Curitiba e atrai multidão de 100 mil pessoas

Curitiba viveu um dia inesquecível neste sábado, quando as ruas da cidade foram tomadas pelo Red Bull Showrun, um espetáculo de velocidade, adrenalina e esportes radicais que atraiu uma multidão de 100 mil pessoas. O evento gratuito proporcionou aos fãs a oportunidade de ver de perto performances impressionantes e pilotos lendários, transformando a capital paranaense em um verdadeiro circuito urbano.

O grande destaque foi o RB7, icônico carro da Oracle Red Bull Racing que brilhou na Fórmula 1 em 2011. Sob o comando do ex-piloto da categoria Patrick Friesacher, o monoposto encantou o público com acelerações explosivas, curvas precisas e o som inconfundível dos motores de F1 ecoando pelas ruas. Mas a emoção não ficou restrita às quatro rodas. Bruno Crivilin, multicampeão brasileiro de Enduro, impressionou com sua técnica impecável em duas rodas, enquanto Lucas Moraes, primeiro brasileiro a subir ao pódio no Rally Dakar, mostrou toda a potência e resistência de um veículo off-road em um cenário inusitado.

Fotos: Red Bull | Divulgação

As acrobacias de Aaron Colton, referência mundial em manobras radicais de motocicleta, elevaram ainda mais o nível do evento, desafiando a gravidade com piruetas aéreas e movimentos precisos. O espetáculo não ficou apenas no asfalto. A skatista Letícia Bufoni, hexacampeã mundial, surpreendeu ao deixar o skate de lado para realizar drifts controlados em um carro adaptado, enquanto Rafael Goberna, piloto de parapente, sobrevoou o evento e sincronizou suas manobras aéreas com as exibições em terra. O jovem talento curitibano Gui Khury, recordista mundial de manobras em half-pipe, também teve seu momento de brilho, conectando-se com o público da sua cidade natal e mostrando por que é uma das grandes promessas do skate mundial.

No entanto, nem tudo foi festa. Apesar do espetáculo de velocidade e adrenalina, a organização do evento recebeu inúmeras críticas do público. Com a grande multidão presente e a falta de arquibancadas ou estruturas adequadas para acomodar os espectadores, muitas famílias que foram até o local acabaram frustradas por não conseguirem ver nada além de longas filas e ouvir o ronco dos motores à distância. A dificuldade de acesso e a ausência de pontos elevados para acompanhar as performances geraram reclamações nas redes sociais.

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