A reta final da temporada 2019 de Augusto Farfus tem como próximo compromisso uma das provas preferidas do brasileiro, neste fim de semana (15 a 17 de novembro), na disputa do FIA GT World Cup, a Copa do Mundo de GT, no lendário circuito de rua de Macau. Farfus encara o desafio com uma grande responsabilidade e motivação, para defender o título conquistado de forma dominante no ano passado, buscando o bicampeonato.
Essa será sua quarta participação na principal prova sprint do Gran Turismo mundial – a terceira consecutiva com a equipe BMW Team Schnitzer. Em 2018, Augusto andou na frente desde os primeiros treinos, largou na primeira fila na corrida classificatória, e venceu a prova classificatória e principal de ponta a ponta. Apesar do bom histórico, o piloto, que compete a bordo da BMW M6 GT3 #42, destaca as dificuldades do traçado temporário de 6,2 quilômetros de extensão. O Circuito da Guia é considerado um dos mais técnicos do mundo, por sua longa reta, com mais de dois quilômetros, que é sucedida por muitas curvas estreitas e travadas na área das montanhas, em uma pista que passa por praticamente todo o país, exigindo um carro muito bem equilibrado.
No mesmo evento em Macau, além do tradicional GP de F3, será realizada a nona e penúltima etapa do FIA WTCR, campeonato que Farfus vem disputando regularmente neste ano pela Hyundai. Porém, por conta do regulamento particular da prova, que não permite que pilotos corram em mais de uma categoria no evento – assim como ele fez em Nürburgring -, ele estará ausente do grid, sendo substituído pontualmente pelo alemão Luca Engstler.
As atividades de pista do FIA GT World Cup em Macau começaram na quinta-feira, com uma sessão de treinos livres. Na sexta, os pilotos participam de mais um treino e da tomada de tempos. No sábado, acontece uma corrida classificatória de 12 voltas, para definição do grid de largada da grande final. A prova decisiva está marcada para domingo, e tem 18 voltas de duração.
Augusto Farfus:
“Essa é uma das provas mais importantes do calendário, e a principal prova sprint de GT3 do mundo, e é uma responsabilidade grande defender o título, mas estou muito motivado. É uma missão longe de ser fácil, o grid está muito forte, mas nos preparamos da melhor forma possível e com certeza podemos aproveitar da experiência que ganhamos nos últimos dois anos correndo com a mesma equipe. Por causa do regulamento particular, não vou poder disputar a etapa do WTCR, mas volto para a rodada final em Sepang. E, logo na sequência de Macau, viajo para a África do Sul, para o encerramento do Intercontinental GT Challenge, no meu último desafio do ano com a BMW, então o objetivo é fechar a temporada com chave de ouro nessas duas provas”.