Por Diego Pereira
O SESC da Esquina, em Curitiba, recebeu na noite da última quinta-feira (03/08) o show do cantor e compositor carioca Paulinho Moska, apresentando os maiores sucessos de sua carreira e encantando o público com releituras de músicas consagradas por grandes artistas como Jorge Drexler, Martnália, Caetano Veloso e The Beatles.
Embalados pelos grandes hits da carreira do artista, cerca de 300 pessoas lotaram o Teatro do SESC e aplaudiram em pé o espetáculo, que contou também com a participação do músico curitibano João Triska, vencedor do Prêmio Grão da Música e que lançou seu primeiro disco de inéditas em 2015. Moska, inclusive, participou da gravação do segundo disco de João Triska, “Iguassul”, no ano passado, cantando a música “A Linha Além”.
Antes do show, Paulinho Moska disse que a lotação da casa é um reflexo de sua insistência enquanto músico. “Tocar em Curitiba é sempre muito especial, e ter gente bem na frente, bem perto, já dá a sensação de noite diferenciada. Curitiba era um desafio para mim nos primeiros dez anos de carreira, mas aos poucos construí uma relação mais harmônica, e acho que a lotação da casa hoje é um reflexo da minha insistência”, afirma Moska.
O artista também revelou a utilização de um novo instrumento no palco, inédito até então em seus shows. “No meu show o público ouve as canções que gosta de cantar. Neste eu trouxe um violão de nylon, um de aço e vou inaugurar aqui em Curitiba um instrumento que comprei na Bolívia, que se chama Ronroco. Ele é um pouco mais baixo que o violão, mas a musicalidade é linda”, destaca.
Esta foi a primeira vez que os dois músicos se encontraram no palco. Para João, além da afinidade musical, o que liga os dois é o interesse que ambos sustentam pela América Latina. “Foi uma grande satisfação reencontrar o Paulinho Moska aqui em Curitiba, e agora dividindo o palco com ele para cantar a canção que gravamos no Rio de Janeiro. Para mim, ele é um dos maiores nomes da música brasileira. Fiquei muito feliz com o carinho e a energia do público. Eu e o Moska nos conectamos muito pela questão de sermos apaixonados pela América Latina e pelos povos indígenas. Tudo o que a gente conversa e se influencia vai além da música em si”, conclui João.