A Fundação Cultural de Curitiba disponibiliza em PDF os materiais informativos e fotografias das exposições “Curitiba Tempo e Memória” e “Presença negra em Curitiba”. Para aqueles que não visitaram as mostras, e mesmo para os que já viram, é uma oportunidade de conhecer mais sobre a história da cidade. Os materiais oferecem muita informação interessante para estudantes e também para a população em geral.
A exposição “Curitiba Tempo e Memória” está montada no Memorial de Curitiba, mas fechada à visitação como medida de prevenção à pandemia do coronavírus. A mostra propõe um passeio por Curitiba desde sua pré-história até os dias atuais, por meio de documentos manuscritos, fotografias, filmes com sobreposição de imagens antigas e atuais e réplicas de obras de arte.
Esses recursos ajudam a entender a evolução da cidade desde a fauna pré-histórica aos paleoíndios que caminharam pelo atual solo curitibano há cerca de 15 mil anos, conhecer a formação da cidade desde a fundação, em 1693, e percorrer os ciclos econômicos da mineração, do tropeirismo e da erva-mate.
A mostra destaca a presença dos imigrantes europeus que chegaram à cidade depois dos portugueses e dos afrodescendentes, ajudando a mudar o rosto da antiga capital da província do Paraná, no século XIX, para a cidade de quase 2 milhões de habitantes que se tornou referência mundial em inovação.
Presença negra
A exposição “Presença negra em Curitiba” ficou dois anos em cartaz e encerrou a sua temporada no início deste mês de março. Quem não viu tem a oportunidade de baixar o arquivo com os painéis de textos e imagens que revelam a participação protagonista dos negros na formação de Curitiba, desde os primórdios da cidade até os dias atuais.
A exposição, aberta no dia 28 de março de 2018, teve significativa visitação durante todo o período. Mais de 10 mil pessoas percorreram a mostra ao longo desses dois anos.
O projeto da mostra, realizado pela Diretoria de Patrimônio da Fundação Cultural, teve a orientação dos historiadores Maria Luiza Gonçalves Baracho e Marcelo Saldanha Sutil. A professora doutora Joseli Mendonça, do Departamento de História da UFPR, prestou assessoria técnica na definição dos temas que integram a exposição. O pesquisador e cenógrafo Márcio Marins também colaborou com imagens e informações sobre a religiosidade.
Veja aqui: